Os pés fincados ao chão, dançam
Sem saber onde tocam suas raízes
Desenham a alegria de um coração em paz
Saltam até voar sem quem os guie
E nos caminhos traçados de velhos dias
As novas histórias se permitem construir
Nas mesma raízes que se embaralham
Seguem pra além de onde se pode ir
E os pés que se deixam levar sem medo
Deixam as marcas da raízes que tem
São levados e carregam também
Seguem seguidos, seguindo o desejo
E esses pés que vacilam firmados no chão
Se estendem e entendem nos que vem e vão
No mundo, na vida, no essencial, na verdade
Só se deixam prender por toda liberdade
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