Que alma se salva em perder-se
E se faz escrava de sua liberdade
Sem nunca se deixar apenas ser?
Que vida se vale das coisas que não tem
Se constrói no que desmorona e cai
E festeja em seus lugares comuns?
Qual é o coração que não sente, vê
Que sendo indefeso se faz temer
E tira de si mais amor e dá?
É que quem ri de si mesmo, mesmo só
Que encontra na paz sua amiga maior
Sem saber faz a vida assim, feliz
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